Reflexão do Evangelho 18/05/2023

Bom dia Espírito Santo! O que vamos fazer juntos hoje…

Evangelho de hoje, 18 de maio (Jo 16,16-20): «Vossa tristeza se transformará em alegria»
Disse Jesus aos seus discípulos: «Um pouco de tempo, e não mais me vereis; e mais um pouco, e me vereis de novo». Alguns dos seus discípulos comentavam: «Que significa isto que ele está dizendo: ‘Um pouco de tempo e não mais me vereis, e mais um pouco, e me vereis de novo’ e ‘Eu vou para junto do Pai’?». Diziam ainda: «O que é esse ‘pouco’? Não entendemos o que ele quer dizer». Jesus entendeu que eles queriam fazer perguntas; então falou: «Estais discutindo porque eu disse: ‘Um pouco de tempo, e não me vereis, e mais um pouco, e me vereis de novo’? Em verdade, em verdade, vos digo: chorareis e lamentareis, mas o mundo se alegrará. Ficareis tristes, mas a vossa tristeza se transformará em alegria».

COMENTÁRIO: «A alegria da felicidade de Deus». «Deus subiu por entre aclamações, o Senhor subiu ao som da trombeta. Cantai a Deus, cantai! Cantai ao nosso Rei, cantai!» (Sl 46,6-7). Os últimos versículos deste salmo aplicam-se à alegria e à glória de Deus em geral, e em particular à ascensão de Nosso Senhor: «Ascendit Deus in jubilo». Que o fundamento sólido, inabalável, da nossa alegria esteja na Terra e no Céu: a felicidade por Deus ser Deus, a felicidade porque Nosso Senhor «ressuscitou e não morrerá jamais» (Rm 6,9), mas permanece eternamente bem-aventurado! Obrigado, meu Deus, por nos dardes esta fonte inesgotável de alegria, por a incluirdes nos vossos livros, na santa liturgia e a derramardes pela vossa graça nos nossos corações, permitindo-nos compreender e saborear esta bendita verdade! Como sois bom, Vós que desta forma nos fazeis participar, aqui no exílio, na exata medida do amor que temos, da felicidade dos bem-aventurados no Céu! Na Terra haverá sombras, mas que esta visão de paz e de infinita felicidade ponha nas nossas almas um fundo de paz e de felicidade invariáveis, que nada nos possa tirar, porque o seu fundamento é eterno. Que venham as tristezas, têm de vir, Jesus também as sentiu, mas que permaneçam apenas à superfície das nossas almas, que o seu fundo permaneça imutavelmente sereno, como o fundo da alma de Jesus, sempre unido ao Pai, sempre na posse da visão beatífica. Nós não temos essa visão; mas temos dela como que um alvorecer, uma aurora (São Charles de Foucauld, eremita e missionário no Saara).

Orai sem cessar: “Quem semeia entre lágrimas, colherá com alegria!” (Sl 125,5)
À Jesus, toda honra, louvor e adoração!
Shalom🙏Veni Sancte Spiritus! Veni Lumem Cordium!

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