Bom dia Espírito Santo! O que vamos fazer juntos hoje…
Sexta-feira da oitava da Páscoa: “A alegria da Ressurreição”
“Este é o dia que o Senhor fez para nós, alegremo-nos e nele exultemos!” (Sl 117,24)
Evangelho de hoje, 05 de abril (Jo 21,1-14): «Jesus apareceu aos discípulos, à beira do mar de Tiberíades»
Jesus apareceu de novo aos discípulos, à beira do mar de Tiberíades. A aparição foi assim: Estavam juntos Simão Pedro, Tomé, chamado Gêmeo, Natanael, de Caná da Galileia, os filhos de Zebedeu e outros dois discípulos dele. Simão Pedro disse a eles: «Eu vou pescar». Eles disseram: «Nós vamos contigo». Saíram, entraram no barco, mas não pescaram nada naquela noite. Já de manhã, Jesus estava aí na praia, mas os discípulos não sabiam que era Jesus. Ele perguntou: «Filhinhos, tendes alguma coisa para comer?». Responderam: «Não». Ele lhes disse: «Lançai a rede à direita do barco e achareis». Eles lançaram a rede e não conseguiam puxá-la para fora, por causa da quantidade de peixes. Então, o discípulo que Jesus mais amava disse a Pedro: «É o Senhor!» Simão Pedro, ouvindo dizer que era o Senhor, vestiu e arregaçou a túnica (pois estava nu) e lançou-se ao mar. Os outros discípulos vieram com o barco, arrastando as redes com os peixes. Na realidade, não estavam longe da terra, mas somente uns cem metros. Quando chegaram à terra, viram umas brasas preparadas, com peixe em cima e pão. Jesus lhes disse: «Trazei alguns dos peixes que apanhastes». Então, Simão Pedro subiu e arrastou a rede para terra. Estava cheia de cento e cinquenta e três grandes peixes; e apesar de tantos peixes, a rede não se rasgou. Jesus lhes disse: «Vinde comer». Nenhum dos discípulos se atrevia a perguntar quem era ele, pois sabiam que era o Senhor. Jesus Se aproximou, tomou o pão e deu a eles. E fez a mesma coisa com o peixe. Esta foi a terceira vez que Jesus, ressuscitado dos mortos, apareceu aos discípulos.
COMENTÁRIO: «É o Senhor!» Só lentamente nos apercebemos desta grande e sublime verdade: Cristo continua, de alguma maneira, a caminhar no meio de nós, e faz-nos sinal para O seguirmos com a sua própria mão, o seu olhar, a sua voz. Nós não compreendemos que este chamamento de Cristo tem lugar todos os dias, hoje como outrora. Temos tendência para nos convencermos de que Ele se verificava no tempo dos apóstolos, mas não cremos que, hoje, se nos aplique, não procuramos detectá-lo a nosso respeito. Deixamos de ter olhos para ver o Mestre; somos muito diferentes do apóstolo amado, que reconheceu Cristo mesmo quando os outros discípulos não O reconheceram. E, contudo, era Ele que estava na margem: foi depois da ressurreição, quando lhes ordenou que lançassem a rede ao mar; foi então que o discípulo que Jesus amava disse a Pedro: «É o Senhor!» O que pretendo dizer é que, de vez em quando, os homens que vivem uma vida de crentes se apercebem de verdades que ainda não tinham visto, ou para as quais nunca lhes tinham chamado a atenção. E, de repente, elas se apresentam diante deles como um apelo irresistível. Trata-se de verdades que nos obrigam, que assumem o valor de preceitos, e que exigem obediência. É desta maneira, ou ainda de outras, que Cristo hoje nos chama. Não há nada de miraculoso ou de extraordinário nesta forma de atuar. Ele age por intermédio das nossas faculdades naturais e por meio das próprias circunstâncias da vida (Beato John Henry Newman, teólogo, fundador do Oratório em Inglaterra).
Jesus ressuscitou, aleluia! Verdadeiramente ressuscitou, aleluia!
A Jesus, toda honra, louvor e adoração!
Tenha um abençoado final de semana!
Shalom🙏Veni Sancte Spiritus! Veni Lumem Cordium!