Agosto mês Vocacional: Por que agosto é o mês das vocações?
A cada domingo a Celebração Litúrgica é dedicada a uma vocação específica! Celebramos as vocações: sacerdotal, matrimonial, religiosa e leiga. Dedicado à oração, assim é conhecido o mês de agosto, com reflexões e olhares voltados para as vocações. A intenção é pedir a Deus que prepare boas pessoas para cumprir e aceitar o chamado, tornando o discernimento como algo essencial em nossa vida. Por isso, o mês de agosto é tão importante: é um tempo de esperança e de entendimento sobre o que Cristo quer para a vida de cada um de nós. Dividida por domingos, as celebrações do Mês Vocacional acontecem da seguinte forma:
- No 1º domingo de agosto, celebra-se a vocação sacerdotal
- No 2º domingo comemora-se a vocação matrimonial
- No 3º domingo é dedicado a vocação à vida consagrada
- No 4º domingo, as vocações leigas
- E quando há o 5º domingo, celebra-se o dia do catequista
Evangelho de hoje, 01 de agosto (Mt 13,54-58): «Um profeta só é desprezado na sua terra e em sua casa»
Jesus foi à sua terra e começou a ensinar os que estavam na sinagoga, de tal modo que ficavam admirados e diziam: «De onde Lhe vem esta sabedoria e este poder de fazer milagres? Não é Ele o filho do carpinteiro? A sua Mãe não se chama Maria e os seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas? E as suas irmãs não vivem entre nós? De onde Lhe vem tudo isto?» E estavam escandalizados com Ele. Mas Jesus lhes disse: «Um profeta só é desprezado na sua terra e em sua casa». E por causa da falta de fé daquela gente, Jesus não fez ali muitos milagres.
COMENTÁRIO: «Por causa da falta de fé daquela gente». Alguns teólogos recentes são de parecer de que o fogo que simultaneamente queima e salva é o próprio Cristo, Juiz e Salvador. O encontro com Ele é o ato decisivo do Juízo. Ante o Seu olhar, funde-se toda a falsidade. É o encontro com Ele que, queimando-nos, nos transforma e liberta para nos tornar verdadeiramente nós mesmos. As coisas edificadas durante a vida podem então revelar-se palha seca, pura superficialidade, e desmoronar-se. Porém, na dor deste encontro, em que se torna evidente tudo o que é impuro e nocivo no nosso ser, está a salvação. O Seu olhar, o toque do Seu coração cura-nos, através de uma transformação, que é certamente dolorosa, «como pelo fogo». Contudo, é uma dor feliz, em que o poder santo do Seu amor nos penetra como chama, consentindo-nos no final sermos totalmente nós mesmos e, por isso mesmo totalmente de Deus. Deste modo, torna-se evidente também a compenetração entre justiça e graça: o nosso modo de viver é relevante, mas a nossa sujidade não nos mancha para sempre, se continuarmos inclinados para Cristo, para a verdade e para o amor. No fim de contas, esta sujidade já foi queimada na Paixão de Cristo. No momento do Juízo, experimentamos e acolhemos esta prevalência do Seu amor sobre todo o mal, no mundo e em nós. A dor do amor torna-se a nossa salvação e a nossa alegria (Papa Bento XVI).
Reflexão: “Tanto os que já se decidiram por um estado de vida quanto os que ainda estão em discernimento precisam se perguntar se estão, de fato, vivendo a vocação primeira de todo cristão: unir-se a Jesus.”
Santo Afonso Maria de Ligório, rogai por nós, pela Igreja de Cristo e pelo fim das guerras e das pandemias!
A Jesus, toda honra, louvor e adoração!
Tenha um abençoado final de semana!
Shalom🙏