O Advento, que antecede o Natal, é o momento em que esperamos a chegada do Salvador! “Para tudo há um tempo, para cada coisa há um momento debaixo do céu: tempo de amar, tempo de odiar; tempo de guerra e tempo de paz.” O Advento é o tempo da esperança por criar em nós uma grande expectativa: esperar Jesus que virá. Este é o grande sinal do primeiro tempo do Ano Litúrgico, o tempo da esperança, do cumprimento da promessa e da paz.
Evangelho de hoje, 01 de dezembro (Mt 8,5-11): «A bondade do Senhor encheu a Terra inteira»
Quando Jesus entrou em Cafarnaum, um centurião aproximou-se dele, suplicando: «Senhor, o meu criado está de cama, lá em casa, paralisado e sofrendo demais». Ele respondeu: «Vou curá-lo». O centurião disse: «Senhor, eu não sou digno de que entres em minha casa. Diz uma só palavra e o meu criado ficará curado. Pois eu, mesmo sendo subalterno, tenho soldados sob as minhas ordens; e se ordeno a um: ‘Vai’ e, ele vai, e a outro: ‘Vem’ e, ele vem; e se digo ao meu escravo: ‘Faz isto’, ele faz». Ao ouvir isso, Jesus ficou admirado e disse aos que o estavam seguindo: «Em verdade, vos digo: em ninguém em Israel encontrei tanta fé. Ora, eu vos digo: muitos virão do oriente e do ocidente e tomarão lugar à mesa no Reino dos Céus, junto com Abraão, Isaac e Jacó.
COMENTÁRIO: «Em verdade, vos digo: em ninguém em Israel encontrei tanta fé». Quando esse centurião, um pagão, estranho ao Povo Escolhido, se aproxima de Jesus, busca a cura de um servo muito estimado, mas paralítico. Para surpresa do militar, Jesus ouve o pedido e prontamente se dispõe a visitar o doente em casa. Era muito mais do que o centurião esperava obter. E aqui se manifesta o seu notável ato de fé: Jesus não precisa ir pessoalmente a sua casa, basta uma palavra pronunciada à distância! E é uma fé cheia de humildade: “Eu, um insignificante pagão, aquele que os judeus chamam de “cão” e de impuro, não sou digno de que o Rabi entre em minha morada. Mas se disser uma simples palavra de comando, a enfermidade deixará meu servo!”. “Vai! Faça-se conforme a tua fé!” A frase final de Jesus parece mostrar que o poder de Deus se “acomoda” à nossa disposição para sua acolhida, que a ausência de fé no coração humano paralisa o próprio Senhor. Não admira que, em outro Evangelho, Jesus “não tenha feito ali nenhum milagre, devido à falta de confiança” dos moradores do lugar. Foi a partir da fé deste centurião, que hoje, antes de comungarmos, professamos a nossa fé no Corpo e no Sangue de Jesus presentes na hóstia e no vinho consagrados: “Senhor, eu não sou digno de entreis em minha morada, mas dizei somente uma palavra e serei salvo”.
Orai sem cessar: «Restaurai-nos, ó Senhor mostrai-nos serena a vossa face e seremos salvos» (Sl 79,4)
São Carlos de Foucauld, rogai por nós, pelo Brasil, pela Igreja de Cristo e pelo fim das guerras e das pandemias!
A Jesus, toda honra, louvor e adoração!
Shalom🙏

