Reflexão do Evangelho 02/05/2023

Bom dia Espírito Santo! O que vamos fazer juntos hoje…

Evangelho de hoje, 02 de maio (Jo 10,22-30): «Eu e o Pai somos Um!»
Em Jerusalém celebrava-se a festa da Dedicação. Era inverno. Jesus andava pelo templo, no pórtico de Salomão. Os judeus, então, o rodearam e disseram-lhe: «Até quando nos deixarás perplexos? Se tu és o Cristo, dize-nos abertamente!» Jesus respondeu: «Eu já vos disse, mas vós não acreditais. As obras que eu faço em nome do meu pai dão testemunho de mim. Vós, porém, não acreditais, porque não sois das minhas ovelhas. As minhas ovelhas escutam a minha voz, eu as conheço e elas me seguem. Eu lhes dou a vida eterna. Por isso, elas nunca se perderão e ninguém vai arrancá-las da minha mão. Meu Pai, que me deu estas ovelhas, é maior do que todos, e ninguém pode arrancá-las da mão do Pai. Eu e o Pai somos um».

COMENTÁRIO: «Se tu és o Cristo, dize-nos! Jesus respondeu: Eu já vos disse, mas vós não acreditais!» Quando aqueles judeus perguntaram a Jesus se é o Messias, «falavam assim, comenta Santo Agostinho, não pelo desejo de conhecer a verdade, mas para preparar o caminho da calúnia». Já noutras ocasiões Jesus Se tinha manifestado com as Suas palavras e com as Suas obras como o Filho Único de Deus. Também Se tinha dado a conhecer explicitamente como Messias e Salvador à samaritana e ao cego de nascença diante das boas disposições destes. Agora repreende os Seus interlocutores por resistirem a reconhecer as obras que Ele realiza da parte de Seu Pai. Outras vezes Jesus tinha aludido às obras como meio para distinguir os verdadeiros profetas dos falsos: «Pelas suas obras os conhecereis» (Mt 7,16). É certo que a fé e a vida eterna não se podem merecer só pelas forças naturais do homem: são um dom gratuito de Deus. Mas o Senhor a ninguém nega a Sua graça para crer e para se salvar, porque «quer que todos os homens se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade» (lTim 2,4). Ora, se alguém põe obstáculos ao dom da fé, é culpável da sua incredulidade. A este propósito ensina São Tomás de Aquino: «Posso ver graças à luz do sol; mas se fecho os olhos, não vejo: isto não é por culpa do sol, mas por minha culpa, porque ao fechar os olhos impeço que me chegue a luz solar». Pelo contrário, os que não opõem resistência à graça divina chegam a crer em Jesus, são conhecidos e amados pelo Senhor, entram sob a Sua proteção e permanecem fiéis ajudados pela Sua graça, penhor da vida eterna que finalmente receberão do Bom Pastor. É verdade que neste mundo terão de lutar e sofrerão feridas; mas se se mantêm unidos ao Bom Pastor ninguém nem nada arrebatará das mãos de Cristo as Suas ovelhas, porque mais forte que o Maligno é o nosso Pai Deus. A esperança de que o Senhor nos concederá a perseverança final baseia-se não nas nossas próprias forças, mas na misericórdia divina; tal esperança deve constituir um motivo contínuo de luta para corresponder à graça e ser fiéis cada dia às exigências da nossa fé.

“Vós, porém, não acreditais, porque não sois das minhas ovelhas. As minhas ovelhas escutam a minha voz, eu as conheço e elas me seguem!”
Santo Atanásio, rogai por nós, pela Igreja de Cristo e pelos cristãos perseguidos e martirizados no mundo inteiro!
À Jesus, toda honra, louvor e adoração!
Shalom🙏Veni Sancte Spiritus! Veni Lumem Cordium!

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