Bom dia Espírito Santo! O que vamos fazer juntos hoje…
Evangelho de hoje, 05 de novembro (Lc 14,15-24): «Feliz daquele que se sentar à mesa no Reino de Deus!»
Disse a Jesus um dos que estavam com Ele à mesa: «Feliz de quem tomar parte no banquete do Reino de Deus». Respondeu-lhe Jesus: «Certo homem preparou um grande banquete e convidou muita gente. À hora do festim, enviou um servo para dizer aos convidados: “Vinde, que está tudo pronto”. Mas todos eles se foram desculpando. O primeiro disse: “Comprei um campo e preciso de ir vê-lo. Peço-te que me dispenses”. Outro disse: “Comprei cinco juntas de bois e vou experimentá-las. Peço-te que me dispenses”. E outro disse: “Casei-me e por isso não posso ir”. Ao voltar, o servo contou tudo isso ao seu senhor. Então, o dono da casa indignou-se e disse ao servo: “Vai depressa pelas praças e ruas da cidade e traz para aqui os pobres, os aleijados, os cegos e os coxos”. No fim, o servo disse: “Senhor, as tuas ordens foram cumpridas, mas ainda há lugar”. O dono da casa disse então ao servo: “Vai pelos caminhos e azinhagas e obriga toda a gente a entrar, para que a minha casa fique cheia. Porque eu vos digo que nenhum daqueles que foram convidados provará do meu banquete”».
COMENTÁRIO: No Evangelho de hoje, vemos Jesus à mesa de um banquete terreno, mas ensinando-nos sobre o banquete do Céu! O curioso, porém, na parábola contada pelo Senhor, é que os convidados para o banquete, um a um, deram suas desculpas e recusaram-se a participar de tão ditoso festim, no qual Deus, o Dono da Casa, preparou a saciedade de sua eterna doçura. Por que isso acontece? Por que os convidados preferiram o ‘campo’, as ‘juntas de bois’, a ‘esposa’, àquele banquete celeste sem o qual não há verdadeira felicidade e que tem já seu início aqui na terra? São Gregório Magno nos explica o porquê disso, colocando uma diferença básica entre os deleites da carne e os do coração, que são os espirituais. Os deleites da carne, quando não são possuídos, são muito desejáveis, e ao serem possuídos o desejo diminui até a saciedade; as delícias espirituais, ao contrário, quando não possuídas, são fastidiosas, mas quando se as tem verdadeiramente, muito mais são desejadas. Deus nos preparou, creiamos, um banquete de tal sorte delicioso que os bens fruídos ultrapassam em grandeza, doçura e sublimidade qualquer deleite já experimentado carnalmente, e o que nós fazemos? Desdenhamos de tais bens! Por isso, peçamos hoje ao Senhor o dom da fé, para crermos que são verdadeiramente felizes os convidados para o banquete das núpcias do Cordeiro (Ap 19, 9) e, assim, sermos nutridos pelo Senhor na nossa vida de oração, na Eucaristia, nas obras de misericórdia, sempre mais sedentos e pressurosos pela união definitiva com Deus.
Reflexão: Felizes são os convidados para o Banquete. Também são felizes e serão recompensados todos aqueles que convidam e ajudam seus amigos a entrar: “Se alguém fizer voltar ao bom caminho algum de vós que se afastou para longe da verdade, saiba: aquele que fizer um pecador retroceder do seu erro, salvará sua alma da morte e fará desaparecer uma multidão de pecados!”(Tg 5, 19-20).
São Zacarias e Santa Isabel, rogai por nós, pelo fim das guerras e das pandemias, pela Igreja de Cristo e pelos seus Ungidos!
A Jesus, toda a honra, louvor e adoração!
Shalom🙏Veni Sancte Spiritus! Veni Lumem Cordium!