Bom dia Espírito Santo! O que vamos fazer juntos hoje….
Evangelho de hoje, 07 de agosto (Mt 17,14-20): “Ó geração sem fé e perversa! Até quando estarei convosco?”
Alguém se aproximou de Jesus, caiu de joelhos e disse: «Senhor, tem compaixão do meu filho. Ele tem crises de epilepsia e passa mal. Muitas vezes cai no fogo ou na água. Levei-o aos teus discípulos, mas eles não conseguiram curá-lo». Jesus tomou a palavra: «Ó geração sem fé e perversa! Até quando vou ficar convosco? Até quando vou suportar-vos? Trazei aqui o menino». Então Jesus repreendeu o demônio, e este saiu do menino, que ficou curado a partir dessa hora. Então, os discípulos se aproximaram de Jesus e lhe perguntaram em particular: «Por que nós não conseguimos expulsar o demônio?» Ele respondeu: «Por causa da fraqueza de vossa fé! Em verdade vos digo: se tiverdes fé do tamanho de um grão de mostarda, direis a esta montanha: ‘Vai daqui para lá’, e ela irá! Nada vos será impossível».
COMENTÁRIO: Na cura de hoje manifesta-se, por um lado, a Onipotência de Jesus Cristo, e, por outro, o poder da oração feita com fé. O cristão, em virtude da união profunda com Cristo, pela fé participa, de alguma maneira, da própria Onipotência de Deus, até ao ponto de Jesus chegar a dizer noutra ocasião: «Quem acredita em Mim fará também as obras que Eu faço e fá-las-á maiores do que estas, porque Eu vou para o Pai» (Jo 14,12). O Senhor diz aos Apóstolos que se tivessem fé realizariam prodígios, mudariam as montanhas do seu lugar. Ao falar de «mudar de lugar as montanhas» provavelmente empregava uma maneira de dizer já proverbial. Deus concederia sem dúvida ao crente mudar de lugar uma montanha se tal fato fosse necessário para a Sua glória e para a edificação do próximo; mas entretanto, a palavra de Cristo cumpre-se todos os dias num sentido muito superior. Alguns Padres da Igreja (São Jerônimo, Santo Agostinho) indicaram que se cumpre o fato de «mudar de lugar uma montanha», sempre que alguém por virtude divina chega onde as forças humanas não chegam. Tal sucede, de modo claro, na obra da nossa santificação pessoal, que o Paráclito vai realizando na alma quando somos dóceis e recebemos com espírito de fé e de amor a graça que nos é dada nos sacramentos: estes podem ser aproveitados em maior ou menor grau segundo as disposições com que são recebidos, isto é, na medida da nossa fé e do nosso amor. É um fato muito mais sublime que o de mudar de lugar montanhas e que se opera cada dia em tantas almas santas, ainda que passe inadvertido à maioria. O menor ato de fé verdadeira pode produzir efeitos surpreendentes.
Orai sem cessar: “O Senhor cura os corações atribulados e feridos!” (Sl 146,3).
São Sisto 2° e São Caetano, rogai por nós, pela Igreja de Cristo e pelo fim da Pandemia 🙏
À Jesus, toda honra, louvor e adoração!
Shalom🙏Veni Sancte Spiritus! Veni Lumem Cordium!