Reflexão do Evangelho 09/09/2023

Bom dia Espírito Santo! O que vamos fazer juntos hoje….

Evangelho de hoje, 09 de setembro (Lc 6,1-5): «Jesus é Senhor do sábado»
Num sábado, Jesus estava passando pelas plantações de trigo, e os discípulos arrancavam as espigas, debulhavam e comiam. Alguns fariseus disseram: «Por que fazeis o que não é permitido em dia de sábado?». Jesus respondeu-lhes: «Nunca lestes o que fez Davi, quando ele teve fome, e seus companheiros também? Ele entrou na casa de Deus, pegou os pães da oferenda, comeu e ainda deu aos seus companheiros esses pães, que só aos sacerdotes era permitido comer». E acrescentou: «O Filho do Homem é Senhor também do sábado».

COMENTÁRIO: Salmo 53(54) – Arrogantes e violentos, os inimigos da Igreja procuram a ruína do povo de Deus, da mesma forma que o Rei Saul tentava eliminar Davi, alvo de seu ódio e seu ciúme. A introdução deste Salmo registra que o poema-oração foi composto por Davi quando se refugiara no deserto de Zif em Horesa (1Sm 23), os quais informaram Saul de sua presença. Trata-se de uma dessas situações em que tudo parece perdido e só nos resta a proteção divina. Assim se sentiu a Igreja de Cristo em diferentes épocas e lugares, escolhida como alvo de poderosos inimigos. Como explicar esse ódio que escorre ao longo dos séculos, desde a pregação dos primeiros apóstolos, quando judeus e pagãos rangiam os dentes, apanhavam pedras ou arrastavam os cristãos até seus tribunais? Afinal, a pregação da Igreja não era, em síntese, o anúncio de uma Boa Notícia para todos? Ora, o anúncio é uma denúncia. A luz combate as trevas. Quem defende a vida ofende os mercadores da morte. Daí a reação violenta contra o Evangelho de Cristo. Exemplo desse “incômodo” causado pela evangelização verificou-se ainda no Império Romano, quando se prestava um culto de adoração ao imperador. O anúncio do Senhorio de Cristo reduzia César a um homem comum, diante de quem o cristão jamais dobraria os joelhos. Ao longo da história, muitos regimes autocratas tentaram impor a ferro e fogo o seu poder sobre as populações. O regime nazista de Hitler encontrou nos cristãos fiéis uma barreira para seus projetos de dominação, que incluíam a eliminação de minorias raciais, deficientes físicos e mentais, supressão da liberdade de pensamento e de expressão, entre outras manifestações de loucura. Ora, o Evangelho revela a dignidade do homem, criado à imagem e semelhança de Deus. Esta doutrina era incompatível com os dogmas do nazismo ateu. Daí as perseguições, o fechamento das editoras e escolas católicas e o martírio de numerosos cristãos de diferentes denominações. Hoje, a Igreja continua sendo o alvo daqueles que se insurgem contra sua mensagem. A Igreja defende a família, vê o matrimônio como uma aliança sagrada entre homem e mulher, defende os fetos e embriões como pessoas com direitos, recusa que o homem seja tratado como matéria-prima ou mão-de-obra escrava. Por isso mesmo, continuará perseguida. Preparemo-nos…

Leia a Bíblia: Maria guardava todas essas coisas no seu coração! (Lc 2,51)
Nossa Senhora do Silêncio, rogai por nós, pelo fim das guerras e das Pandemias e pela Igreja de Cristo!
À Jesus, toda honra, louvor e adoração!
Shalom🙏📖Veni Sancte Spiritus! Veni Lumem Cordium!

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