Reflexão do Evangelho 10/07/2023

Bom dia Espírito Santo! O que vamos fazer juntos hoje…
Evangelho de hoje, 10 de julho (Mt 9,18-26): «A tua fé te salvou»
Enquanto Jesus estava falando, um chefe aproximou-se, prostrou-se diante dele e disse: «Minha filha faleceu agora mesmo; mas vem impor a mão sobre ela, e viverá». Jesus levantou-se e o acompanhou, junto com os discípulos. Nisto, uma mulher que havia doze anos sofria de hemorragias veio por trás dele e tocou na franja de seu manto. Ela pensava consigo: «Se eu conseguir ao menos tocar no seu manto, ficarei curada». Jesus se voltou e, ao vê-la, disse: «Coragem, filha! A tua fé te salvou». E a mulher ficou curada a partir daquele instante. Chegando à casa do chefe, Jesus viu os tocadores de flauta e a multidão agitada, e disse: «Retirai-vos! A menina não morreu; ela dorme». Mas eles zombavam dele. Afastada a multidão, ele entrou, pegou a menina pela mão, e ela se levantou. E a notícia disso se espalhou por toda aquela região.

COMENTÁRIO: A fé é o que faz com que acreditemos do fundo da alma em todas as verdades que a religião nos ensina: no conteúdo da Sagrada Escritura e em todos os ensinamentos do Evangelho, enfim, em tudo o que nos é proposto pela Igreja. O justo vive realmente desta fé (Rom 1,17) porque, para ele, a fé substitui a maior parte dos sentidos. Ela transforma todas as coisas, de modo que os sentidos antigos já pouco podem servir à alma: por eles, a alma apenas percebe aparências enganadoras, enquanto a fé lhe mostra a realidade. O olho mostra-lhe um homem pobre; a fé mostra-lhe Jesus (Mt 25,40). O ouvido fá-lo ouvir injúrias e perseguições; a fé canta-lhe: «Alegrai-vos e rejubilai de alegria» (Mt 5,12). O tato faz-nos sentir o apedrejamento recebido; a fé diz-nos: «Sentiram grande alegria por terem sido considerados dignos de sofrer alguma coisa pelo nome de Cristo» (At 5,41). O olfato faz-nos sentir o incenso; a fé diz-nos que o verdadeiro incenso «são as orações dos santos» (Ap 8,4). Os sentidos seduzem-nos pela beleza criada; a fé pensa na beleza incriada e compadece-se de todas as criaturas, que são um nada e uma poeira ao lado dessa beleza. Os sentidos têm horror à dor; a fé bendi-la como a coroa do matrimônio que a une ao seu Bem-amado, a caminhada com o Esposo, a mão na sua mão divina. Os sentidos revoltam-se contra a injúria; a fé abençoa-a: «Abençoai os que vos maldizem» (Lc 6,28), achando-a doce, porque significa partilhar o destino de Jesus. Os sentidos são curiosos; a fé nada quer conhecer: anseia por ser sepultada e quereria passar toda a sua vida imóvel ao pé do tabernáculo (Beato Charles de Foucauld, eremita e missionário no Saara).

Orai sem cessar: «Em plena cultura de morte, somos chamados a celebrar a vida e, se necessário, dar a vida pela fé na ressurreição!»
Santa Felicidade e seus sete filhos, rogai por nós, pela Igreja de Cristo e pelos cristãos perseguidos e martirizados no mundo inteiro!
Preciosíssimo Sangue de Jesus, torrente de Misericórdia, salvai-nos!
Shalom 🙏Veni Sancte Spiritus! Veni Lumem Cordium!

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