Bom dia Espírito Santo! O que vamos fazer juntos hoje….
Evangelho de hoje, 13 de janeiro (Mc 2,13-17): «Não é a justos que vim chamar, mas a pecadores».
Outra vez, Jesus saiu para a beira do mar. Toda a multidão ia até Ele, e Ele os ensinava. Ao passar, viu Levi, filho de Alfeu, sentado na coletoria de impostos, e disse-lhe: «Segue-Me!» Ele se levantou e O seguiu. Enquanto estava à mesa na casa de Levi, muitos publicanos e pecadores puseram-se à mesa com Jesus e seus discípulos. Pois eram muitos os que O seguiam. Os escribas, que eram fariseus, vendo que Ele comia com os pecadores e os publicanos, disseram aos discípulos de Jesus: «Por que Ele come com os cobradores de impostos e os pecadores?». Tendo ouvido, Jesus respondeu-lhes: «Não são as pessoas com saúde que precisam de médico, mas as doentes. Não é a justos que vim chamar, mas a pecadores».
COMENTÁRIO: Jesus tolerava o pecado? Propõe-nos hoje a Igreja um Evangelho do qual muitos abusam nestes tempos, dele extraindo uma conclusão totalmente contrária às intenções de Cristo. Cristo, mostra-nos o evangelista São Marcos, costumava tratar com pecadores e pessoas de má vida, chegando até a lhes frequentar a casa, como foi o caso de Levi, com quem teve um alegre jantar em comemoração da vida nova que se propusera levar o antigo publicano. E o que muitos concluem disto é que Jesus não fazia acepção de pessoas, sentindo-se à vontade para estar com adúlteros, ladrões e prostitutas, porque era tolerante com todos. Ora, todo o problema e todo o abuso está neste porque, pois, ainda que é certa a primeira parte, ou seja, que Jesus a ninguém discriminava injustamente, é de todo falso o motivo alegado, ou seja, que ao Senhor pouco se lhe dava o pecado dos homens. E por que razão? Em primeiro lugar, porque nele se confunde tolerância para com o pecador, princípio que a Igreja sempre observou e todo cristão deveria seguir, com tolerância com o pecado, princípio não apenas falso como igualmente pecaminoso. Em segundo lugar, porque Jesus mesmo declara que não são os de boa saúde que dele precisam, mas os doentes, e é destes que Ele vai atrás. E se lhes chama doentes é porque neles reconhece alguma enfermidade, alguma desordem, algum desequilíbrio que lhes tira a normalidade da saúde, que para a alma humana não é outra coisa senão a santidade. É esta a falsidade contra a qual devemos estar hoje prevenidos, e esta a saúde que havemos de pedir ao nosso Médico, que não veio a este mundo sofrer tanto para que vivêssemos como vínhamos vivendo, mas para que, confessando-lhe a nossa doença, tivéssemos na sua graça o nosso remédio; na santidade, a plena saúde; e na glória, a segurança de nunca tornarmos a adoecer.
Reflexão: Diante de uma sociedade hostil, será que “nós cristãos” do século XXI teríamos a coragem de nos sentar à mesa de um famoso restaurante, juntamente com mendigos, drogados, prostitutas e corruptos famosos, para lhes falar do amor de Deus?
Santo Hilário e Nossa Senhora do Silêncio, rogai por nós, pelo fim das guerras e das Pandemias e pela Igreja de Cristo!
À Jesus, toda honra, louvor e adoração!
Shalom🙏Veni Sancte Spiritus! Veni Lumem Cordium!