Bom dia Espírito Santo! O que vamos fazer juntos hoje…
Evangelho de hoje, 13 de fevereiro (Mc 8,1-10): «Segunda multiplicação dos pães»
Naqueles dias, novamente se juntou uma grande multidão e não tinham o que comer. Jesus, então, chamou os discípulos e disse: «Sinto compaixão desta multidão! Já faz três dias que estão comigo e não têm o que comer. Se eu os mandar embora sem comer, vão desfalecer pelo caminho; e alguns vieram de longe». Os discípulos responderam: «De onde conseguir, aqui em lugar deserto, pão para saciar tanta gente?». Ele perguntou-lhes: «Quantos pães tendes?» Eles responderam: «Sete». Jesus mandou que a multidão se sentasse no chão. Depois, pegou os sete pães, deu graças, partiu-os e deu aos discípulos para que os distribuíssem. E distribuíram à multidão. Tinham também alguns peixinhos. Jesus os abençoou e mandou distribuí-los. Comeram e ficaram saciados, e ainda recolheram sete cestos com os pedaços que sobraram. Eram umas quatro mil. Então ele os despediu. Logo em seguida, Jesus entrou no barco com seus discípulos e foi para a região de Dalmanuta.
COMENTÁRIO: “Tenho compaixão dessa multidão, que não tem nada para comer!” Somos um povo que caminha pelo deserto; e, como peregrinos neste mundo, se formos abandonados às nossas próprias forças, morreremos de fome. Por isso, temos necessidade de que Nosso Senhor, Caminho que conduz ao Pai (cf. Jo 14, 6), constantemente nos alimente, como fez com aquelas multidões esfomeadas que já há três dias O vinham seguindo e ouvindo a sua palavra. O próprio Cristo, com grande sensibilidade, se adianta às necessidades dos que O buscam de coração sincero e, compadecido, opera a segunda multiplicação dos pães: “Tenho compaixão desta multidão”, diz, para logo em seguida saciar com sete pãezinhos e alguns peixes a quatro mil homens, “mais ou menos”. Este prodígio admirável aponta, evidentemente, para a Santíssima Eucaristia, refeição espiritual por excelência; mas não se restringe a isso. Pois, como diz Santo Inácio de Antioquia, também a fé é carne do Senhor e a caridade, sangue de Cristo (Epístola aos Tralianos, c. 7). Deus nos alimenta, com efeito, sempre que com a sua graça nos move a ter atos de fé e de amor ao longo do dia, atos que, se forem realizados com fervor e desejo ardente de agradar ao Senhor, nos fortalecerão de modo semelhante a uma comunhão bem feita. Roguemos, pois, à Virgem Santíssima que nos conceda a graça de termos o nosso coração sempre alimentado pela fé e amor de Cristo; que ela, que é Mãe da graça e do Autor de todo bem espiritual, permaneça conosco durante esta nossa peregrinação rumo ao Céu (Pe. Paulo Ricardo).
Orai sem cessar: «Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em Mim e Eu nele» (Jo 6,56).
À Jesus, toda honra, louvor e adoração!
Shalom🙏Veni Sancte Spiritus! Veni Lumem Cordium!