Reflexão do Evangelho 13/02/2024

Bom dia Espírito Santo! O que vamos fazer juntos hoje….

Evangelho de hoje, 13 de fevereiro (Mc 8,14-21): «O fermento dos fariseus e os propósitos da Quaresma»
Os discípulos se esqueceram de levar pães; tinham apenas um pão consigo no barco. Jesus os advertia, dizendo: «Atenção! Cuidado com o fermento dos fariseus e com o fermento de Herodes». Os discípulos começaram então a discutir entre si, porque não tinham pães. Percebendo, Jesus perguntou-lhes: «Por que discutis sobre o fato de não terdes pães? Ainda não entendeis, nem compreendeis? Vosso coração continua incapaz de entender? Tendo olhos, não enxergais, e tendo ouvidos, não ouvis? Não vos lembrais? Quando reparti cinco pães para cinco mil pessoas, quantos cestos recolhestes, cheios de pedaços?» — «Doze», responderam eles. «E quando reparti sete pães com quatro mil pessoas, quantos cestos recolhestes, cheios de pedaços?» —«Sete», responderam. Jesus então lhes disse: «E ainda não entendeis?».

COMENTÁRIO: Amanhã iniciaremos a Quaresma e, para bem vivê-la, é importante entrarmos de corpo e alma na pedagogia de santidade que a Igreja nos propõe em mais este ciclo forte do ano litúrgico. A Quaresma, com efeito, é um tempo diferente não só pelos paramentos roxos que trajará o Padre, mas, sobretudo, pela mudança de vida e mentalidade que deve acompanhar-nos ao longo destes quarenta dias antes da Páscoa. O ritmo desenfreado que pauta a vida nos centros urbanos é hoje um grande empecilho a que as pessoas se adequem aos tons e ao espírito dos ciclos litúrgicos. Há já bastante tempo, infelizmente, a Quarta-feira de Cinzas, esvaziada de todo sentido sobrenatural, tornou-se um “dia de ressaca” após os terríveis excessos do Carnaval. Mas para nós, que temos o dom da fé, amanhã tem início um tempo de graça, que nos demanda propósitos concretos de mudança interior. Ao prescrever aos fiéis as penitências quaresmais, jejum e abstinência, a Igreja os lembra do homem velho e egoísta que vive dentro de nós e que precisa, para a nossa perfeita configuração a Cristo, ser morto e sepultado sob a mortificação dos nossos sentidos, da nossa falta de caridade, dos obstáculos voluntários que opomos à ação da graça. Para que esse trabalho de purificação interior seja sério e acessível, não nos enchamos de promessas fora de alcance; antes, com humildade e bom senso, peçamos a Deus a graça de podermos viver fielmente ao menos um propósito concreto de mortificação e, sobretudo, de oração. Fechados um pouco mais aos prazeres sensíveis, abramo-nos nestes dias ao amor, ao sacrifício, à penitência silenciosa e discreta.

Reflexão: “O coração deste povo se tornou insensível. Eles ouviram com má vontade e fecharam seus olhos, para não ver com os olhos nem ouvir com os ouvidos, nem compreender com o coração” (Mt 13,15).
À Jesus, toda honra, louvor e adoração!
Shalom🙏Veni Sancte Spiritus! Veni Lumem Cordium!

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