Reflexão do Evangelho 13/03/2023

Bom dia Espírito Santo! O que vamos fazer juntos hoje…

Evangelho de hoje, 13 de março (Lc 4,24-30):
E acrescentou: «Em verdade, vos digo que nenhum profeta é bem recebido na sua própria terra. Ora, a verdade é esta que vos digo: no tempo do profeta Elias, quando não choveu durante três anos e seis meses e uma grande fome atingiu toda a região, havia muitas viúvas em Israel. No entanto, a nenhuma delas foi enviado o profeta Elias, senão a uma viúva em Sarepta, na Sidônia. E no tempo do profeta Eliseu, havia muitos leprosos em Israel, mas nenhum deles foi curado, senão Naamã, o sírio». Ao ouvirem estas palavras, na sinagoga, todos ficaram furiosos. Levantaram-se e o expulsaram da cidade. Levaram-no para o alto do morro sobre o qual a cidade estava construída, com a intenção de empurrá-lo para o precipício. Jesus, porém, passando pelo meio deles, continuou o seu caminho.

COMENTÁRIO: Acolher Cristo! Os pobres pedem esmola no átrio da igreja. Quanto se deve dar? Cabe a vós decidir; não fixarei um montante, para vos evitar embaraços. Comprai na medida das vossas posses. Tendes uma moeda? Comprai o Céu! Não é que o Céu seja barato, é a bondade do Senhor que o permite. Não tendes moedas? Dai-lhes um copo de água fresca (Mt 10,42). Podemos comprar o Céu e deixamos de o fazer! Por um pão que deis, recebereis o paraíso. Oferecei objetos de pouco valor, e recebereis tesouros; oferecei as adversidades, e obtereis a imortalidade; dai bens perecíveis, e recebereis em troca bens imperecíveis. Quando se trata dos bens perecíveis, revelais muita perspicácia; porque manifestais tal indiferença quando se trata da vida eterna? De resto, podemos estabelecer um paralelo entre os vasos cheios de água que se encontram à porta das igrejas para purificar as mãos e os pobres que estão sentados fora do edifício para com eles purificardes a vossa alma. Lavastes as mãos na água: da mesma maneira, lavai a alma através da esmola. Uma viúva, reduzida a uma pobreza extrema, deu hospitalidade a Elias (1Rs 17,9ss); a sua indigência não a impediu de o acolher com grande alegria. Em sinal de reconhecimento, recebeu numerosos presentes, que simbolizavam o fruto do seu gesto. Talvez este exemplo vos leve a desejar acolher “um Elias”. Mas porque pedis Elias? Proponho-vos o Senhor de Elias, e não O acolheis. Vede o que nos diz Cristo, o Senhor do universo: «Sempre que fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, a Mim mesmo o fizestes» (Mt 25,40) – (São João Crisóstomo, bispo e doutor da Igreja).

Reflexão: “Precisamos de novos milagres para acolher Jesus em nossa casa? Ou basta tudo o que ele fez por nós, ao doar seu sangue e sua vida?”
À Jesus, toda honra, louvor e adoração!
Shalom🙏💜Veni Sancte Spiritus! Veni Lumem Cordium!

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