Reflexão do Evangelho 13/06/2025

Santo Antônio, franciscano e doutor da Igreja
Celebramos a memória do popular santo — doutor da Igreja — que nasceu em Lisboa, no ano de 1195, e morreu nas vizinhanças da cidade de Pádua, na Itália, em 1231. Por isso, é conhecido como Santo Antônio de Lisboa ou de Pádua.

Evangelho de hoje, 13 de junho (Mt 5,27-32): “A Virtude da Castidade ou da Pureza”
Disse Jesus aos seus discípulos: «Ouvistes que foi dito aos antigos: “Não cometerás adultério”. Eu, porém, digo-vos: todo aquele que olhar para uma mulher com maus desejos já cometeu adultério com ela no seu coração. Se o teu olho direito é para ti ocasião de pecado, arranca-o e lança-o para longe de ti, pois é melhor perder-se um só dos teus olhos do que todo o corpo ser lançado na geena. E se a tua mão direita é para ti ocasião de pecado, corta-a e lança-a para longe de ti, porque é melhor que se perca um só dos teus membros do que todo o corpo ser lançado na geena. Também foi dito: “Quem repudiar sua mulher dê-lhe certidão de repúdio”. Eu, porém, digo-vos: todo aquele que repudiar sua mulher, salvo em caso de união ilegítima, expõe-na ao adultério. E quem se casar com uma repudiada comete adultério».

COMENTÁRIO: Celebramos hoje, com grande alegria, a memória de Santo Antônio de Lisboa. Ele, também conhecido pelo seu nome de Batismo, Fernando de Bulhões, nasceu na cidade de Lisboa e entrou para a vocação sacerdotal. Quando se tornou sacerdote, fez parte de uma congregação agostiniana, dos Cônegos da Santa Cruz, e foi morar em Coimbra. Então, passaram nessa cidade alguns franciscanos indo em direção a Marrocos para converter os muçulmanos. Entretanto, eles não voltaram vivos, pois haviam derramado seu sangue por amor a Cristo, e só retornaram seus corpos e relíquias. Fernando, ao ver isso, teve muito mais do que simplesmente uma experiência de piedade ou de devoção; ele teve uma identificação com Cristo. A partir desse momento, a graça que nos une a Cristo tomou conta dele, de tal forma que ele podia repetir as palavras de São Paulo: “Vivo, mas não eu, é Cristo que vive em mim” (Gl 2, 20). Fernando de Bulhões, então, deixou os agostinianos e entrou para os franciscanos, partindo para Marrocos a fim de evangelizar. Contudo, a Providência Divina não quis que ele morresse mártir, pois tinha outros caminhos para esse santo, agora chamado de Frei Antônio. Assim, quando chegou em Marrocos, ele adoeceu gravemente e, por isso, decidiu voltar para Portugal. Novamente, Deus interveio e, durante a viagem, uma tempestade desviou o navio, que foi parar na Sicília. Dali, ele foi até Assis e encontrou-se com São Francisco, que enxergou em Frei Antônio uma grande capacidade de ser instrumento de Deus para a transmissão da Palavra. Seu domínio da Sagrada Escritura era tamanho que ele recebeu o epíteto de “Arca da Aliança”. Quando ele pregava, conduzia as pessoas numa verdadeira meditação das Escrituras, iluminando e alimentando a alma de muitos, tirando os hereges dos seus erros, os ignorantes das suas trevas e os tíbios da sua falta de devoção. Assim, lutando contra os maus e pregando o Evangelho, o grande Antônio acabou entregando sua belíssima alma a Deus ainda jovem, tomado por doenças e alquebrado pelo peso de seus trabalhos. Peçamos, pois, a intercessão deste santo extraordinário, totalmente configurado a Cristo, a fim de que recebamos a graça de podermos, assim como ele, arder em caridade por Nosso Senhor, dizendo: “Vivo, mas não eu, é Cristo que vive em mim”.

Orai sem cessar: “Senhor, por meus muitos pecados mereço ser molestado por tentações tão horrorosas; a Vós compete, porém, auxiliar-me. Renova o propósito de antes morrer que ofender a Deus!”
Santo Antônio, rogai por nós e pela Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo!
A Jesus, toda honra, louvor e adoração!
Tenha um abençoado final de semana!
Shalom🙏

Compartilhe Também

INSCREVA-SE NO BOLETIM INFORMATIVO

Inscreva-se para receber nossas últimas notícias

Mais para você ler