Evangelho de hoje, 14 de junho (Mt 5,33-37): “Seja o vosso sim, sim, e o vosso não, não.”
Disse Jesus aos seus discípulos: «Ouvistes também que foi dito aos antigos: ‘Não jurarás falso’, mas ‘cumprirás os teus juramentos feitos ao Senhor’. Ora, eu vos digo: não jureis de modo algum, nem pelo céu, porque é o trono de Deus; nem pela terra, porque é o apoio dos seus pés; nem por Jerusalém, porque é a cidade do Grande Rei. Também não jures pela tua cabeça, porque não podes tornar branco ou preto um só fio de cabelo. Seja o vosso sim, sim, e o vosso não, não. O que passa disso vem do Maligno».
COMENTÁRIO: Feliz aquele que fala a verdade! Jesus Cristo recomenda-nos que tenhamos o cuidado de não nos associarmos a ninguém que seja enganador por palavras ou por obras. De fato, meus irmãos, vemos que nada é mais indigno de um cristão, que deve ser fiel imitador do seu Deus, que é a própria justiça e a verdade, do que pensar uma coisa e dizer outra. É por isso que Jesus Cristo nos recomenda no Evangelho que nunca mintamos: «A vossa linguagem deve ser: “Sim, sim; não, não”». E São Pedro diz-nos que sejamos como as criancinhas, simples e sinceras, inimigas da mentira e da dissimulação (1P 2,2). Consideremos a mentira em relação à nossa dignidade de cristãos: pelo batismo, tornamo-nos templos do Espírito Santo, inimigo de toda a mentira; ora, infelizmente, quando temos a desgraça de mentir, o Espírito Santo abandona-nos e o demônio toma o seu lugar, tornando-se nosso senhor. São estes, meus irmãos, os tristes efeitos e os terríveis estragos que a mentira produz naqueles que são tão cegos que a cometem. E, no entanto, meus irmãos, estes pecados são comuns no mundo. O que devemos concluir de tudo isto? O seguinte: nunca nos habituarmos a mentir, porque, uma vez adquirido o hábito, já não conseguimos corrigir-nos; temos de ser sinceros e verdadeiros em tudo o que dizemos e fazemos. Se as pessoas não querem acreditar em nós, pois paciência! Meus irmãos, como podemos usar a nossa língua, que foi aspergida com o precioso sangue de Jesus Cristo, e a nossa boca, que tantas vezes serviu de tabernáculo ao adorável corpo de Jesus Cristo, para mentir? Se pensássemos em tudo isso, seríamos capazes de o fazer? Feliz, meus irmãos, o homem que age com simplicidade e diz sempre a verdade! É essa a felicidade que vos desejo (São João-Maria Vianney, presbítero, Cura de Ars).
Orai sem cessar: “Vós tendes como pai o demônio e quereis fazer os desejos de vosso pai. Ele era homicida desde o princípio e não permaneceu na verdade, porque a verdade não está nele. Quando diz a mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira.” (Jo 8,44)
Beata Francisca de Jesus (Nhá Xica) e Nossa Senhora do Silêncio, rogai por nós, pelo fim das guerras e das Pandemias e pela Igreja de Cristo!
A Jesus, toda honra, louvor e adoração!
Shalom🙏