Bom dia Espírito Santo! O que vamos fazer juntos hoje…
Evangelho de hoje, 15 de março (7,1-2.10.25-30): «Queriam prendê-lo, mas ninguém pôs a mão nele, porque ainda não tinha chegado a sua hora»
Naquele tempo, Jesus percorria a Galileia, evitando andar pela Judeia, porque os judeus procuravam dar-Lhe a morte. Estava próxima a festa dos Tabernáculos. Quando os seus parentes subiram a Jerusalém, para irem à festa, Ele subiu também, não às claras, mas em segredo. Diziam então algumas pessoas de Jerusalém: «Não é este homem que procuram matar? Vede como fala abertamente e não Lhe dizem nada. Teriam os chefes reconhecido que Ele é o Messias? Mas nós sabemos de onde é este homem, e, quando o Messias vier, ninguém sabe de onde Ele é». Então, em alta voz, Jesus ensinava no Templo, dizendo: «Vós Me conheceis e sabeis de onde Eu sou! No entanto, Eu não vim por minha própria vontade e é verdadeiro Aquele que Me enviou e que vós não conheceis. Mas Eu conheço-O, porque dele venho e foi Ele que Me enviou». Procuravam então prender Jesus, mas ninguém Lhe deitou a mão, porque ainda não chegara a sua hora.
COMENTÁRIO: «Vós Me conheceis e sabeis de onde Eu sou!» O mistério pascal é Cristo no topo da revelação do insondável mistério de Deus. É então que se cumprem plenamente as palavras proferidas no Cenáculo: «Quem Me vê, vê o Pai» (Jo 14,9). Com efeito, Cristo, que o Pai «não poupou» (Rom 8,32) a favor do homem, e que, na sua Paixão e no suplício da Cruz, não foi alvo da misericórdia humana, revelou na sua ressurreição a plenitude do amor que o Pai tem por Ele e, através Dele, por todos os homens. «Não é Deus de mortos, mas de vivos» (Mc 12,27). Na sua ressurreição, Cristo revelou o Deus do amor misericordioso, precisamente porque aceitou a Cruz como caminho para a ressurreição. É por isso que, quando evocamos a Cruz de Cristo, a sua Paixão e a sua morte, a nossa fé e a nossa esperança se fixam no Ressuscitado: em Cristo que, «na tarde desse dia, o primeiro da semana, veio pôr-Se no meio dos discípulos» no Cenáculo, onde «eles se encontravam, soprou sobre eles e disse-lhes: “Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos”» (Jo 20,19s). Eis que o Filho de Deus, na sua ressurreição, teve a experiência radical da misericórdia, isto é, do amor do Pai, mais forte do que a morte. E é o mesmo Cristo que Se revela como fonte inesgotável da misericórdia, do amor mais forte do que o pecado (São João Paulo II, Papa).
Reflexão: “Ninguém conhece quem é o Filho senão o Pai, nem quem é o Pai senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar!” (Lc 10,22)
A Jesus, toda honra, louvor e adoração!
Tenha um abençoado final de semana!
Shalom🙏Veni Sancte Spiritus! Veni Lumem Cordium!