Bom dia Espírito Santo! O que vamos fazer juntos hoje….
Evangelho de hoje, 17 de outubro (Lc 11,47-54): “Perseguição implacável contra os enviados de Deus”
Disse, ainda, Jesus: «Ai de vós, porque construís os túmulos dos profetas! No entanto, foram vossos pais que os mataram. Com isso, sois testemunhas e aprovais as ações de vossos pais, pois eles mataram os profetas e vós construís os túmulos. É por isso que a sabedoria de Deus afirmou: Eu lhes enviarei profetas e apóstolos, e a alguns, eles matarão ou perseguirão; por isso se pedirá conta a esta geração do sangue de todos os profetas derramado desde a criação do mundo, desde o sangue de Abel até o sangue de Zacarias, que foi morto entre o altar e o Santuário. Sim, eu vos digo: esta geração terá de prestar conta disso. Ai de vós, doutores da Lei, porque ficastes com a chave da ciência! Vós mesmos não entrastes, e ainda impedistes os que queriam entrar». Quando Jesus saiu de lá, os escribas e os fariseus começaram a importuná-lo e a provocá-lo em muitos pontos, armando ciladas para apanhá-lo em suas próprias palavras.
COMENTÁRIO: «Os escribas e os fariseus começaram perseguir Jesus terrivelmente». Os que derramaram o sangue de Cristo não o fizeram para apagar os pecados do mundo. Sem o saberem, porém, serviram o plano da salvação. A salvação do mundo não se realizou pelo seu poder, nem pela sua vontade, nem pela sua intenção, nem pelo seu ato, mas proveio do poder, da vontade, da intenção e do ato de Deus. Nesta efusão de sangue, com efeito, o ódio dos perseguidores não era só à obra, mas também ao amor do Salvador. O ódio fez o seu trabalho de ódio, o amor fez a sua obra de amor. Não foi o ódio, mas o amor que realizou a salvação. Ao derramar o sangue de Cristo, o ódio derramou-se a si próprio, «a fim de se revelarem os pensamentos de muitos corações» (Lc 2,35). Também o amor, ao verter o sangue de Cristo, se verteu a si próprio, para que o homem soubesse como Deus o amava: «Não poupou o seu próprio Filho» (Rom 8,32), «porque Deus amou tanto o mundo que lhe deu o seu Filho único» (Jo 3,16). Este Filho único não foi oferecido porque os seus inimigos prevaleceram, mas porque Ele próprio quis: «Amou os seus e amou-os até ao fim» (Jo 13,1). O fim é a morte, aceite por aqueles que Ele ama; é o fim de toda a perfeição, o fim do amor perfeito: «Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida pelos seus amigos» (Jo 15,13) – (Balduíno de Ford, abade cisterciense, depois bispo)
Orai sem cessar: “Sou trigo de Deus, serei triturado pelos dentes das feras para tornar-me o puro pão de Cristo!” (Sto Inácio de Antioquia)
Santo Inácio de Antioquia, rogai por nós, pelo fim das guerras e das pandemias, pela Igreja de Cristo e pelos cristãos perseguidos e martirizados no mundo inteiro!
A Jesus, toda a honra, louvor e adoração!
Shalom🙏Veni Sancte Spiritus! Veni Lumem Cordium!