Reflexão do Evangelho 20/06/2022

Bom dia Espírito Santo! O que vamos fazer juntos hoje…

Evangelho de hoje, 20 de junho (Mt 7,1-5): «Não julgueis, para não serdes julgados»
Disse Jesus aos seus discípulos: «Não julgueis e não sereis julgados. Segundo o julgamento que fizerdes sereis julgados, segundo a medida com que medirdes vos será medido. Porque olhas o argueiro que o teu irmão tem na vista e não reparas na trave que está na tua? Como poderás dizer a teu irmão: “Deixa-me tirar o argueiro que tens na vista’” enquanto a trave está na tua? Hipócrita, tira primeiro a trave da tua vista e então verás bem para tirar o argueiro da vista do teu irmão».

COMENTÁRIO: Estranhamos quando se fala em perdão, rasgar faturas, zerar a conta. Como quando João Paulo II foi à cadeia para dar o perdão ao terrorista que tentou matá-lo. Quando um crime com traços de barbárie vem a público, muitas vozes se erguem para clamar por pena de morte, isso, quando o criminoso não é linchado pela população antes da chegada da polícia. Tomamos a justiça nas próprias mãos. Sentimo-nos capazes de avaliar os impulsos que levaram o criminoso ao crime. Talvez devamos confessar: alimentamos ódio pelo criminoso! Aí, vem Jesus, que será nosso Juiz, no Juízo Final – a ordenar: “Não julgueis, para não serdes julgados”. Lembre-nos da nossa miserável condição de réus: todos nós devemos passar por um “juízo particular” ao final de nossa vida terrena (Hb 9,27). Na Segunda Vinda, o Senhor “há de vir a julgar os vivos e os mortos”, professamos no Símbolo dos Apóstolos. Logo, não estamos em condição de bancar o promotor nem o magistrado que condena conforme a lei. E se ainda fosse pouco, Jesus acrescenta: “Com a mesma medida com que medirdes, sereis medidos”! O rigoroso encontrará rigor. O impiedoso terá impiedade. O misericordioso achará misericórdia. E Deus ama os criminosos como os pais continuam amando os “filhos pródigos”. Jesus condena aqui o juízo que fazemos temerariamente acerca dos nossos irmãos, quando por ligeireza ou por malvadez julgamos pejorativamente acerca do seu comportamento, dos seus sentimentos ou das suas intenções. São Paulo, ao falar da caridade cristã, assinala: «a caridade é paciente, é benigna, não pensa mal… tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo tolera» (1Cor 13). Por isso: «Não admitas um mau pensamento acerca de ninguém, mesmo que suas palavras ou obras deem motivo para assim julgares».

“Ninguém sabe o que se passa na vida de ninguém, não sabe as dificuldades, as tristezas, as dores, as marcas que a vida deixou na pessoa. Então, nunca julgue alguém, sem lhe conhecer de verdade!”
À Jesus, toda a honra, louvor e adoração!
Shalom🙏Veni Sancte Spiritus! Veni Lumem Cordium!

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