Reflexão do Evangelho 24/02/2023

Bom dia Espírito Santo! O que vamos fazer juntos hoje….

Evangelho de hoje, 24 de fevereiro (Mt 9,14-15): «Sexta-feira depois de Cinza»
Então, chegaram ao pé dele os discípulos de João, dizendo: Por que jejuamos nós e os fariseus muitas vezes, e os teus discípulos não jejuam? E disse-lhes Jesus: «Podem porventura andar tristes os filhos das bodas, enquanto o esposo está com eles? Dias, porém, virão, em que lhes será tirado o esposo, e então jejuarão».

COMENTÁRIO: Por que o jejum? Em memória do jejum que durante quarenta dias guardou Cristo no deserto, e como forma de nos associar às privações e sofrimentos que Ele suportou pela nossa salvação, a Igreja nos chama a fazer desta, que é a primeira, e de todas as sextas-feiras da Quaresma dias de especial mortificação. Como sabemos, os fiéis adultos estamos obrigados por lei canônica à abstinência de carne todas as sextas-feiras do ano. Não é este o lugar de explicar o sentido e o alcance desta norma. Quem quiser conhecer a atual legislação referente ao quarto mandamento da Igreja pode assistir à Resposta Católica n. 257. O que importa sublinhar aqui é a conveniência de acrescentarmos à penitência das sextas, à qual já estamos obrigados ao longo do ano, alguma outra prática de mortificação. Embora a Igreja não tenha prescrito de que natureza deve ser ela, é muito salutar recuperar o costume, normativo até 1983, de juntar à abstinência de carne a prática do jejum, que nada mais é do que tomar uma única refeição completa até a saciedade e outras duas extremamente moderadas, a ponto de juntas, não somarem uma refeição completa. Não se trata, repita-se, de uma norma, mas de um detalhe de generosidade que agrada muito o Coração de Cristo e ajuda a tomarmos as rédeas do nosso corpo, sempre tão rebelde, submetendo-o ao domínio da alma, a fim de submetermos esta ao de Deus. Levemos a sério o dever de penitência que semanalmente nos obriga, e peçamos ao Senhor a graça de o cumprirmos nesta Quaresma, não só no essencial e necessário, mas com generosidade e super-rogação, oferecendo-lhe pela abstinência e pelo jejum os nossos apetites e, por uma oração mais fervente, a completa sujeição do nosso ser.

“Jejuar não é fazer dieta, pois o jejum é um complemento da oração. Ele está em função de uma vida de intimidade com Deus, porque só o amor, que é uma forma de amizade, santifica o homem, e não o simples passar fome.”
Tenha um abençoado final de semana!
À Jesus, toda honra, louvor e adoração!
Shalom🙏💜Veni Lumem Cordium! Veni Sancte Spiritus!

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