Bom dia Espírito Santo! O que vamos fazer juntos hoje…
Evangelho de hoje, 31 de julho (Mt 14,1-12): «O martírio de João Batista»
A fama de Jesus chegou aos ouvidos do rei Herodes. Ele disse aos seus cortesãos: «É João Batista! ele ressuscitou dos mortos; por isso, as forças milagrosas atuam nele». De fato, Herodes tinha mandado prender João, acorrentá-lo e colocá-lo na prisão, por causa de Herodíades, a mulher de seu irmão Filipe. Pois João vivia dizendo a Herodes: «Não te é permitido viver com ela». Herodes queria matá-lo, mas ficava com medo do povo, que o tinha em conta de profeta. Por ocasião do aniversário de Herodes, a filha de Herodíades dançou diante de todos, e agradou tanto a Herodes que ele prometeu, com juramento, dar a ela tudo o que pedisse. Instigada pela mãe, ela pediu: «Dá-me aqui, num prato, a cabeça de João Batista». O rei ficou triste, mas, por causa do juramento e dos convidados, ordenou que atendessem o pedido dela. E mandou cortar a cabeça de João, na prisão. A cabeça foi trazida num prato, entregue à moça, e esta a levou para a sua mãe. Os discípulos de João foram buscar o corpo e o enterraram. Depois foram dar a notícia a Jesus.
COMENTÁRIO: O martírio de João Batista, testemunha da verdade! Diante de Pilatos, Cristo proclama que «veio ao mundo para dar testemunho da verdade» (Jo 18,37). O cristão não deve «envergonhar-se de dar testemunho do Senhor» (2Tim 1,8). Em situações que exigem a confissão da fé, o cristão deve professá-la sem equívoco, conforme o exemplo de São Paulo diante dos seus juízes. É preciso guardar «uma consciência irrepreensível diante de Deus e dos homens» (At 24,16). O dever que os cristãos têm de tomar parte na vida da Igreja leva-os a agir como testemunhas do Evangelho e das obrigações que dele dimanam. Este testemunho é a transmissão da fé por palavras e obras. O testemunho é um ato de justiça, que estabelece ou que dá a conhecer a verdade: «Todos os fiéis cristãos, onde quer que vivam, têm obrigação de manifestar, pelo exemplo da vida e pelo testemunho da palavra, o homem novo de que se revestiram pelo Batismo, e a virtude do Espírito Santo, com que foram robustecidos na Confirmação» (Vaticano II). O martírio é o supremo testemunho dado em favor da verdade da fé; designa um testemunho que vai até à morte. O mártir dá testemunho de Cristo morto e ressuscitado, ao qual está unido pela caridade. Dá testemunho da verdade da fé e da doutrina cristã. Suporta a morte com um ato de fortaleza. A Igreja recolheu com o maior cuidado as memórias daqueles que foram até ao fim na confissão da sua fé. São as Atas dos Mártires, as quais constituem arquivos da verdade escritos com letras de sangue: «Eu Te bendigo por me teres julgado digno deste dia e desta hora, digno de ser contado no número dos teus mártires. Tu cumpriste a tua promessa, Deus da fidelidade e da verdade. Por esta graça e por tudo, eu Te louvo e Te bendigo; eu Te glorifico pelo eterno e celeste Sumo-Sacerdote Jesus Cristo, teu Filho muito-amado» (São Policarpo) – [CIC, §§ 2471-2474].
Você se sente à vontade em lugares onde tudo é permitido ou você tem coragem de denunciar o que não é de Deus?
Santo Inácio de Loiola, rogai por nós, pelos Jesuítas e pelo fim da Pandemia!
Sangue de Cristo, torrente de Misericórdia, salvai-nos!
Shalom🙏Veni Sancte Spiritus! Veni Lumem Cordium!