Evangelho de hoje, 31 de julho (Mt 13,47-53): “Os anjos virão para separar os maus dos justos.”
Naquele tempo, disse Jesus à multidão: «Reino dos Céus é ainda como uma rede lançada ao mar e que pegou peixes de todo tipo. Quando ficou cheia, os pescadores puxaram a rede para a praia, sentaram-se, recolheram os peixes bons em cestos e jogaram fora os que não prestavam. Assim acontecerá no fim do mundo: os anjos virão para separar os maus dos justos, e lançarão os maus na fornalha de fogo. Aí haverá choro e ranger de dentes. Entendestes tudo isso?» — «Sim», responderam eles. Então Ele acrescentou: «Assim, pois, todo escriba que se torna discípulo do Reino dos Céus é como um pai de família, que tira do seu tesouro coisas novas e velhas». Quando Jesus terminou de contar essas parábolas, partiu dali.
COMENTÁRIO: «Puxam-na para a praia e, sentando-se, escolhem os bons». «Ele governará a Terra com justiça, e os povos com fidelidade» (Sl 95,13). Que justiça e que fidelidade são estas? Ele juntará os eleitos em seu redor (Mc 13,27) e afastará os outros, colocando aqueles à sua direita e estes à sua esquerda (Mt 25,33). Haverá coisa mais justa, mais fiel do que esta? Aqueles que não tiverem querido exercer misericórdia antes da chegada do juiz, não poderão esperar dele misericórdia. Aqueles que tiverem querido exercer misericórdia, serão julgados com misericórdia (Lc 6,37). Porque Ele dirá àqueles que tiver colocado à sua direita: «Vinde, benditos de meu Pai, recebei em herança o Reino que vos está preparado desde a criação do mundo»; e atribuir-lhes-á obras de misericórdia: «Tive fome e destes-Me de comer; tive sede e destes-Me de beber», e “por aí afora” (Mt 25,31s.). Porque tu és injusto, não há de o Juiz ser justo? Porque te acontece mentir, não há de a Verdade ser verídica? Se queres encontrar um Juiz misericordioso, sê misericordioso antes d’Ele chegar. Perdoa a quem te tiver ofendido; dá dos teus bens, se possuis em abundância. Dá do que d’Ele recebeste gratuitamente: «Que tens tu, que não hajas recebido?» (1Cor 4,7). Eis os sacrifícios que são agradáveis a Deus: a misericórdia, a humildade, o reconhecimento, a paz, a caridade. Se isso levarmos, esperaremos com segurança o advento do Juiz, desse Juiz que «governará a Terra com justiça, e os povos com fidelidade» (Santo Agostinho, bispo e doutor da Igreja).
Orai sem cessar: “Como são amáveis as vossas moradas, Senhor dos exércitos! Minha alma desfalecida se consome suspirando pelos átrios do Senhor.” (Sl 83,2)
Santo Inácio de Loyola, rogai por nós, pela Igreja de Cristo e pelo fim das guerras e das pandemias!
Sangue de Cristo, torrente de misericórdia, salvai-nos!
A Jesus, toda honra, louvor e adoração!
Shalom🙏