Bom dia Espírito Santo! O que vamos fazer juntos hoje….
Evangelho de hoje, 14 de novembro (Mc 13,24-32): “Saber ler os sinais dos tempos”
Naquele tempo, Jesus disse a seus discípulos: “Naqueles dias, depois da grande tribulação, o sol vai se escurecer, e a lua não brilhará mais, as estrelas começarão a cair do céu e as forças do céu serão abaladas. Então vereis o Filho do Homem vindo nas nuvens com grande poder e glória. Ele enviará os anjos aos quatro cantos da terra e reunirá os eleitos de Deus, de uma extremidade à outra da terra. Aprendei, pois, da figueira esta parábola: quando seus ramos ficam verdes e as folhas começam a brotar, sabeis que o verão está perto. Assim também, quando virdes acontecer essas coisas, ficai sabendo que o Filho do Homem está próximo, às portas. Em verdade vos digo, esta geração não passará até que tudo isto aconteça. O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não passarão. Quanto àquele dia e hora, ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, mas somente o Pai”.
COMENTÁRIO: O fim dos tempos! Para os católicos, o pensamento sobre a morte não deve gerar desespero ou especulações futurísticas próprias de pessoas supersticiosas, mas a alegria do encontro definitivo com Cristo, que diz no Evangelho de São Lucas: “Reanimai-vos e levantai as vossas cabeças; porque se aproxima a vossa libertação” (21, 28). A morte não é o ponto final de nossa história. Ao contrário, ela é o sinal da fragilidade deste mundo e, ao mesmo tempo, a entrada na eternidade. Neste sentido, os fiéis devem meditar frequentemente sobre as realidades últimas, a fim de que, na hora derradeira, não renunciem à verdade e acabem se perdendo. “Antes da vinda de Cristo”, diz o Catecismo, “a Igreja deverá passar por uma prova final, que abalará a fé de numerosos crentes” (n. 675). Essa provação diz respeito ao “mistério da iniquidade”, uma espécie de “pseudo-messianismo em que o homem se glorifica a si mesmo, substituindo-se a Deus e ao Messias Encarnado”. Devemos estar sempre preparados: Uma vez que não sabemos nem a hora, nem o dia da justiça divina, temos de viver as tribulações da nossa geração como se, de fato, fossem as últimas. Afinal de contas, a Igreja “crê numa pena que há de castigar para sempre o pecador que for privado da visão de Deus, e ainda na repercussão desta pena em todo o ‘ser’ do mesmo pecador”. Por isso Jesus adverte os discípulos sobre a sua chegada: “Assim também quando virdes acontecer estas coisas, sabei que o Filho do homem está próximo, às portas”. Aqueles que, por outro lado, perseverarem até o fim, gozarão também do triunfo da Igreja, por meio de “uma vitória de Deus sobre o último desencadear do mal, que fará descer do céu a sua Esposa” (Catecismo, n. 677). Portanto, esforcemo-nos por estar do lado de Cristo no dia do juízo final…
Orai sem cessar: Querido Deus, ajudai-nos a estar sempre preparados para a hora final. Não deixeis que as tribulações deste mundo passageiro abalem a nossa fé, mas fortificai-nos para o duro combate dos últimos dias. Assim seja!
Tenha uma abençoada semana!
À Jesus, toda honra, louvor e adoração!
Shalom🙏Veni Sancte Spiritus! Veni Lumem Cordium!