Bom dia Espírito Santo! O que vamos fazer juntos hoje…
Evangelho de hoje, 05 de julho (Mt 8,28-34): «A libertação dos cativos»
Quando Jesus chegou à outra margem do lago, na região dos gadarenos, vieram ao seu encontro dois possessos, saindo dos túmulos. Eram tão violentos que ninguém podia passar por aquele caminho. Eles então gritaram: «Que queres de nós, Filho de Deus? Vieste aqui para nos atormentar antes do tempo?». Ora, a certa distância deles estava pastando uma manada de muitos porcos. Os demônios suplicavam-lhe: «Se nos expulsas, manda-nos à manada de porcos». Ele disse: «Ide». Os demônios saíram, e foram para os porcos. E todos os porcos se precipitaram, pelo despenhadeiro, para dentro do mar, morrendo nas águas. Os que cuidavam dos porcos fugiram e foram à cidade contar tudo, também o que houve com os possessos. A cidade inteira saiu ao encontro de Jesus. E logo que o viram, pediram-lhe que fosse embora da região.
COMENTÁRIO: «Que queres de nós, Filho de Deus?» Desde que a onda racionalista saltou elegantemente das academias filosóficas para os institutos de teologia, virou moda negar a existência de anjos e demônios, logo transferidos para a estante da mitologia. Com isso, nasceu uma nova “exegese” da Escritura Sagrada que atribui as referências a demônios ao primitivismo dos evangelistas e de sua época. Explicam esses doutos racionalistas que os povos antigos desconheciam os fenômenos parapsicológicos, e mesmo doenças mentais e neurológicas, a ponto de confundirem alucinações e casos de epilepsia com a manifestação de “espíritos impuros”, como são chamados nos Evangelhos. Será que Jesus, que se apresenta como “a Verdade” teria mantido seus contemporâneos na ignorância em matéria tão grave? Ele ainda falaria de “maus espíritos” ou “demônios” se aqueles fenômenos se reduzissem simplesmente a desequilíbrios do humano psiquismo? Já não é possível confundir exorcismos com tratamento médico, quando o próprio Jesus afirma aos 72 discípulos que voltavam, alegres, de sua primeira missão evangelizadora: “Eu vi Satã cair do céu como um relâmpago”. Se os docentes de teologia trocassem suas salas de aula por um estágio nos confessionários ou nas equipes de aconselhamento, certamente seriam convencidos da existência dos demônios.
Orai sem cessar: “Ó terra e mar, cuidado! Porque o Demônio desceu para vós, cheio de grande ira, sabendo que pouco tempo lhe resta” (Ap 12,12).
Santo Antônio Maria Zaccaria, rogai por nós, pelo fim das guerras e das Pandemias e pela Igreja de Cristo!
Sangue de Cristo, torrente de Misericórdia, salvai-nos!
Shalom🙏Veni Sancte Spiritus! Veni Lumem Cordium!