Reflexão do Evangelho 02/07/2025

Evangelho de hoje, 02 de julho (Mt 8,28-34): «A cura dos possessos»
Quando Jesus chegou à outra margem do lago, na região dos gadarenos, vieram ao seu encontro dois possessos, saindo dos túmulos. Eram tão violentos que ninguém podia passar por aquele caminho. Eles então gritaram: «Que queres de nós, Filho de Deus? Vieste aqui para nos atormentar antes do tempo?». Ora, a certa distância deles estava pastando uma manada de muitos porcos. Os demônios suplicavam-lhe: «Se nos expulsas, manda-nos à manada de porcos». Ele disse: «Ide». Os demônios saíram, e foram para os porcos. E todos os porcos se precipitaram, pelo despenhadeiro, para dentro do mar, morrendo nas águas. Os que cuidavam dos porcos fugiram e foram à cidade contar tudo, também o que houve com os possessos. A cidade inteira saiu ao encontro de Jesus. E logo que o viram, pediram-lhe que fosse embora da região.

COMENTÁRIO: A libertação dos cativos! Naquele dia, Jesus Cristo entrou no abismo e conquistou os infernos. Naquele dia, «despedaçarei as portas de bronze, quebrarei as portas de ferro», como disse Isaías (Is 45,2). Reparemos bem nestas expressões. Não está dito que abrirá as portas de bronze ou que as tirará de seus gonzos, mas que as despedaçará, para nos fazer compreender que deixará de haver prisão, porque Jesus aniquilou a morada dos prisioneiros. Prisão onde já não haja portas nem ferrolhos deixa de poder ter cativos os seus reclusos. Ora, Jesus despedaçou essas portas; quem poderá voltar a pô-las? E os ferrolhos que quebrou: que homem poderá voltar a colocá-los? Quando os príncipes da Terra soltam os prisioneiros, enviando cartas de indulto, deixam ficar as portas e os guardas da prisão, para demonstrar àqueles que saem que podem ter de ali voltar, eles ou outros. Cristo não age desta maneira. Ao despedaçar as portas de bronze, dá testemunho de que não voltará a haver prisão, nem morte. E porque eram as portas de bronze? Porque a morte era impiedosa, inflexível, dura como o diamante. Durante todos os séculos que precederam Jesus Cristo, nunca recluso algum pudera fugir, até ao dia em que o Soberano dos Céus desceu aos abismos para arrancar do demônio as vítimas que ele tinha aprisionado (São João Crisóstomo, bispo e doutor da Igreja).

Orai sem cessar: “Este miserável clamou e o Senhor o ouviu, de todas as angústias o livrou.” (Sl 33)
Sangue de Cristo, torrente de misericórdia, salvai-nos!
A Jesus, toda honra, louvor e adoração!
Shalom🙏

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