Bom dia Espírito Santo! O que vamos fazer juntos hoje…
Solenidade da Epifania do Senhor!
Neste Domingo da Epifania, celebramos a manifestação de Cristo aos três reis magos. Guiado por “uma luz humilde, como faz parte do estilo do Deus verdadeiro” (Bento XVI)
Evangelho de hoje, 07 de janeiro (Mateus 2,1-12): «Epifania do Senhor: Manifestação do Filho de Deus ao mundo».
Depois que Jesus nasceu na cidade de Belém da Judéia, na época do rei Herodes, alguns magos do Oriente chegaram a Jerusalém, perguntando: «Onde está o rei dos judeus que acaba de nascer? Vimos a sua estrela no Oriente e viemos adorá-lo». Ao saber disso, o rei Herodes ficou alarmado, assim como toda a cidade de Jerusalém. Ele reuniu todos os sumos sacerdotes e os escribas do povo, para perguntar-lhes onde o Cristo deveria nascer. Responderam: «Em Belém da Judéia, pois assim escreveu o profeta: «E tu, Belém, terra de Judá, de modo algum és a menor entre as principais cidades de Judá, porque de ti sairá um príncipe que será o pastor do meu povo, Israel». Então Herodes chamou, em segredo, os magos e procurou saber deles a data exata em que a estrela tinha aparecido. Depois, enviou-os a Belém, dizendo: «Ide e procurai obter informações exatas sobre o menino. E, quando o encontrardes, avisai-me, para que também eu vá adorá-lo». Depois que ouviram o rei, partiram. E a estrela que tinham visto no Oriente ia à frente deles, até parar sobre o lugar onde estava o menino. Ao observarem a estrela, os magos sentiram uma alegria muito grande. Quando entraram na casa, viram o menino com Maria, sua mãe. Ajoelharam-se diante dele e o adoraram. Depois abriram seus cofres e lhe ofereceram presentes: ouro, incenso e mirra. Avisados em sonho para não voltarem a Herodes, retornaram para a sua terra, passando por outro caminho.
COMENTÁRIO: «Entraram na casa, viram o Menino». Adoração dos reis: os poderosos deste mundo prostram-se diante do humilde berço de uma criança. Ouro, incenso e mirra vindos do Oriente; ansiedade nos corações, poeira dos caminhos percorridos durante a noite, guiados por uma estrela. «Onde está o rei dos judeus, que acaba de nascer?» Passaram vinte séculos e muitas almas percorrem os caminhos da terra, como os reis magos do Oriente, e continuam a perguntar ao passar: «Vistes aquele que a minha alma ama?» (Ct 3,3). É também uma estrela de luz que, iluminando o nosso caminho, nos conduz à humildade de uma manjedoura e nos mostra o que nos fez sair «das muralhas da cidade» (Hb 13,13; cf Lc 16,27): mostra-nos um Deus que, sendo embora Senhor de tudo, carece de tudo. O Criador da luz e do calor do sol sofre de frio; aquele que vem ao mundo por amor aos homens é esquecido pelos homens. Tal como outrora, também agora há almas que procuram a Deus. Infelizmente, nem todos conseguem encontrá-lo, nem todos olham para a estrela que é a fé, nem ousam aventurar-se pelos caminhos que conduzem a Ele, que são a humildade, a renúncia, o sacrifício e quase sempre a cruz. Quando esta noite, no coro, me recordava sem querer da minha infância, da minha casa, dos reis, o meu hábito de monge dizia-me outra coisa: tal como os magos, também eu vim à procura de uma manjedoura. Já não sou uma criança a quem se dão brinquedos: os sonhos são agora maiores e não pertencem a esta vida. Os sonhos do mundo, tal como os brinquedos das crianças, dão felicidade enquanto esperamos por eles, mas depois tudo não passa de cartão. Os sonhos do Céu são sonhos que duram toda a vida e depois não desiludem. Como os reis magos devem ter regressado felizes depois de terem visto Deus! Também eu O verei, só tenho de esperar um pouco. Amanhã chegará em breve e, com ela, a luz. Que despertar feliz será esse! (São Rafael Arnaiz Barón, monge trapista espanhol).
Orai sem cessar: “Ó Deus, que no dia de hoje conduzistes os gentios, por meio de uma estrela, ao conhecimento de vosso Unigênito, concedei-nos, vos rogamos, que, já vos conhecendo pela fé, sejamos levados à contemplação do esplendor de vossa majestade!”
À Jesus, toda a honra, louvor e adoração!
Tenha uma abençoada semana!
Shalom🙏Veni Sancte Spiritus! Veni Lumem Cordium!