Reflexão do Evangelho 12/12/2022

Bom dia Espírito Santo! O que vamos fazer juntos hoje….

Festa de Nossa Senhora de Guadalupe
Mãe de Jesus e de toda a humanidade, Maria, sob o título de Guadalupe, manifesta-se em nosso continente como protetora dos pequenos e defensora dos oprimidos. Sua imagem apareceu impressa no manto do índio São Juan Diego em 1531, período de grande opressão espanhola no México.

Evangelho de hoje, 12 de dezembro (Lc 1,39-47): «Santa Maria visita Santa Isabel»
Naqueles dias, Maria se levantou e foi às pressas às montanhas, a uma cidade de Judá. Entrou em casa de Zacarias e saudou Isabel. Ora, apenas Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança estremeceu no seu seio; e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. E exclamou em alta voz: «Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre. Donde me vem esta honra de vir a mim a mãe de meu Senhor? Pois assim que a voz de tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança estremeceu de alegria no meu seio. Bem-aventurada és tu que crestes, pois se hão de cumprir as coisas que da parte do Senhor te foram ditas!» E Maria disse: «Minha alma glorifica ao Senhor, meu espírito exulta de alegria em Deus, meu Salvador».

COMENTÁRIO: Com grande alegria celebramos hoje a festa de Nossa Senhora de Guadalupe, Padroeira da América Latina. As circunstâncias que rodeiam a aparição da Virgem SS. no México, há cerca de 5 séculos, são um exemplo verdadeiramente divino de como deve a Igreja inculturar cada povo ao Evangelho. Com efeito, no tempo em que apareceu Nossa Senhora de Guadalupe, o México vivia sob a opressão de uma religião pagã. O império asteca alimentava-se de sangue, e sangue indígena, pelo sacrifício constante de dezenas de prisioneiros aos seus falsos deuses, com base na crença, de origem claramente satânica, de que apenas a oblação de carne humana garantiria o nascimento diário do sol. E Maria, quando quis aparecer no México, adotou feições indígenas, trajada com a veste típica da imperatriz asteca, portando em seu ventre um menino. Como mãe do futuro imperador, sob os pés dela jaziam, derrotados, o sol e a lua, cultuados como deuses pelos astecas, a fim de mostrar que o Filho que ela traz dentro de si vem para libertar aquele povo da sua religião falsa e assassina. Nós, centenas de anos depois, vivemos ainda a mesma situação: não temos, é verdade, uma religião pagã que exija sacrifícios humanos, mas temos hoje a nossa própria cultura da morte. E embora não tenhamos altares, quantos homens não são consumidos diariamente nesta máquina de moer carne que é o aborto, expressão máxima da idolatria da própria “liberdade”, da própria “autonomia”? Mas Maria nos apareceu grávida, para dizer-nos que esta vida vale, sim, a pena, porque é nela que temos a chance de receber o batismo, porta de entrada para a outra vida, conquistada por Cristo na Cruz. Como os milhões de índios que se converteram à religião da vida e da salvação, graças às aparições da Virgem de Guadalupe, também nós tenhamos a coragem de abandonar os nossos falsos deuses, de dizer um basta à cultura da morte em cujas “clínicas”, templos daquele que é homicida desde o princípio, incontáveis vidas são ceifadas, e refugiemo-nos debaixo do manto de Nossa Senhora. Por meio dela, temos acesso fácil e seguro ao nosso Rei e Senhor, que deseja reinar sobre nós com cetro de ferro, de verdade e justiça, mas com a delicadeza de um Salvador compassivo.

Advento: Tempo de oração, penitência e vigilância na espera do Menino Deus!
Nossa Senhora de Guadalupe, padroeira da América Latina, rogai por nós, pela Igreja de Cristo, pelos cristãos perseguidos e martirizados no mundo inteiro e pelo fim das guerras e da pandemia!
À Jesus, toda honra, louvor e adoração!
Shalom🙏Veni Sancte Spiritus! Veni Lumem Cordium!

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