Bom dia Espírito Santo! O que vamos fazer juntos hoje….
Evangelho de hoje, 17 de janeiro (Mc 2,18-22): «Dias virão em que jejuarão!»
Os discípulos de João e os fariseus estavam jejuando. Vieram então perguntar a Jesus: «Por que os discípulos de João e os discípulos dos fariseus jejuam, e os teus discípulos não jejuam»? Jesus respondeu: «Acaso os convidados do casamento podem jejuar enquanto o noivo está com eles? Enquanto o noivo está com eles, os convidados não podem jejuar. Dias virão em que o noivo lhes será tirado. Então, naquele dia jejuarão». Ninguém costura remendo de pano novo em roupa velha; senão, o remendo novo repuxa o pano velho, e o rasgão fica maior ainda. Ninguém põe vinho novo em odres velhos, senão, o vinho arrebenta os odres, e perdem-se o vinho e os odres. Mas, vinho novo em odres novos»!
COMENTÁRIO: «Acaso os convidados do casamento podem jejuar enquanto o noivo está com eles? Enquanto o noivo está com eles, os convidados não podem jejuar. Dias virão em que o noivo lhes será tirado. Então, naquele dia jejuarão». A resposta de Cristo declara, a propósito de/um caso particular, as relações entre o Antigo e o Novo Testamento. No Antigo o Esposo ainda não tinha chegado, no Novo está presente em Cristo. Com Ele começam os tempos messiânicos, uma época nova e diferente da anterior. O jejum dos judeus, portanto, deve ser entendido, dentro do conjunto das suas observâncias religiosas, como preparação de todo o povo para a vinda do Messias. Cristo mostra a diferença entre o espírito que Ele traz e o do judaísmo daquela época. Este espírito novo não será uma peça acrescentada ao velho, mas um princípio vivificante dos ensinamentos perenes da antiga Revelação. A novidade do Evangelho, tal como o vinho novo, não cabe nos moldes da Lei antiga. Para receber a nova doutrina de Cristo é preciso que os homens se renovem por dentro e, por conseguinte, se desprendam das rotinas de uma vida paralisada…
O jejum que agrada a Deus é: “…romper as cadeias injustas, desatar as cordas do jugo, mandar embora livres os oprimidos; repartir seu alimento com o esfaimado, dar abrigo aos infelizes sem asilo, vestir os maltrapilhos, em lugar de desviar-se de seu semelhante” (Is 58,6-7)
Santo Antão, pai da vida monástica, ajuda-nos a renunciar todo e qualquer privilégio mundano, e estimula-nos à prática radical do Evangelho!
À Jesus, toda honra, louvor e adoração!
Shalom🙏Veni Sancte Spiritus! Veni Lumem Cordium!